Manter o material em condições ideais de temperatura e umidade até o embarque para o campo é o segredo para o sucesso da próxima safra

Uma boa plantação precisa ser cuidada desde a origem. A escolha dos insumos certos é importante – e levar em consideração a estocagem do produto é essencial para minimizar as perdas do processo e alcançar os melhores resultados. No caso das sementes, a estocagem em câmaras frias é um dos segredos para manter seus índices de germinação.

Essas instalações controlam a temperatura e reduzem a umidade do local onde estão estocadas as sementes, o que contribui para que elas não diminuam o fator respiratório e consequentemente a sua divisão celular. As câmaras criam um ambiente seco e arejado que preserva a qualidade das sementes até a hora do embarque para as regiões produtoras, por isso esse método de armazenamento é considerado ideal para sementes que precisam ser conservadas por períodos mais longos, como as de soja, por exemplo.

O ideal é que esses armazéns refrigerados estejam instalados nos locais de distribuição e/ou beneficiamento do insumo para que se evitem perdas de qualidade no transporte. Por isso, a Boa Safra está expandindo e abrindo centros de distribuição com câmaras em locais estratégicos. “Hoje estão em construção os CDs de Balsas (MA) e Sorriso (MT), além das Unidades de Beneficiamento de Cabeceiras/GO, Buritis/MG, Jaborandi/BA e Primavera do Leste/MT, todas elas com câmaras frias para a estocagem. Todo esse esforço é para estar próximo ao produtor rural e garantir que a semente chegue aos nossos clientes o mais rápido possível, mantendo sua alta capacidade germinativa e as condições ideais para o plantio”, afirma Caio Meller, engenheiro agrônomo e gerente comercial da Boa Safra.

No ano passado, a Boa Safra apresentou uma alta qualidade em suas sementes –os índices chegaram a 91,4% de vigor médio e 94,9% de germinação, números acima dos padrões do mercado, certificados pelo laboratório Germinax. Para a empresa, o grande desafio de manter essa qualidade está na logística. Isso porque, estando distante do agricultor, as sementes chegam a ficar até uma semana em deslocamento –o que reduz a qualidade.

Estão em operação hoje, armazenando as sementes para a próxima safra de soja, 75.500 m2 de câmaras frias. Com as novas unidades em construção, esse total subirá para 93.500 m². “Os novos centros possibilitarão que o produtor embarque as sementes diretamente na região de plantio para que possa plantá-las imediatamente. Essa diminuição no tempo trará um excelente ganho de qualidade para a semente e, logicamente, mais retorno para o cliente”, afirma Marino Colpo, CEO da Boa Safra.

Assessoria de Imprensa Boa Safra