O Brasil registrou, em agosto, o maior número de queimadas dos últimos 14 anos, com 68.635 focos de incêndio, um aumento de 144% em relação ao ano anterior, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Nesse mesmo período, tem início a semeadura da soja no Brasil. Desafios climáticos, como a seca prolongada, a falta de chuvas em regiões estratégicas e as queimadas, têm impactado diretamente a produção agrícola, exigindo dos produtores um manejo ainda mais preciso e eficiente.

A seca, um dos principais desafios, prejudica a umidade do solo, essencial para a germinação das sementes e o desenvolvimento das raízes. A falta de água compromete o vigor das plantas, tornando-as mais suscetíveis a doenças e pragas. Além disso, as queimadas, além de causarem danos ambientais irreparáveis, reduzem a matéria orgânica do solo, prejudicando sua fertilidade e capacidade de retenção de água.

“É fundamental que os agricultores estejam atentos aos sinais da natureza e adotem práticas de manejo adequadas para minimizar os impactos das condições climáticas adversas”, afirma Guilherme Parreiras, Gerente de Operações, da Boa Safra. “A escolha de variedades de soja adaptadas a cada região, o preparo adequado do solo, o uso de sementes de qualidade e a adoção de tecnologias como a irrigação podem fazer a diferença na produtividade e rentabilidade da cultura.”

A Boa Safra, maior produtora de sementes de soja do Brasil, reuniu algumas dicas para auxiliar os agricultores brasileiros a enfrentarem os desafios da semeadura em meio às condições climáticas adversas, ajudando a garantir um ambiente propício para a germinação saudável das sementes.

Dicas para driblar os desafios climáticos na semeadura da soja:

• Escolha de variedades: Opte por variedades de soja com tolerância à seca e precocidade, o que permite um ciclo mais curto e reduz o risco de perdas por falta de água no final do ciclo.
• Preparo do solo: Realize o preparo adequado, promovendo a descompactação e a incorporação de matéria orgânica para melhorar a estrutura do solo e sua capacidade de retenção de água.
• Semeadura: Utilize sementes certificadas de alta qualidade, com bom poder germinativo e vigor. Ajuste a profundidade de semeadura conforme as condições do solo e a umidade disponível.
• Nutrição: Faça análises de solo para identificar as necessidades nutricionais da cultura e aplique fertilizantes de forma adequada, garantindo o desenvolvimento equilibrado das plantas.
• Manejo de pragas e doenças: Adote um programa de manejo integrado de pragas e doenças, utilizando produtos biológicos e químicos de forma racional, minimizando impactos ambientais.
• Irrigação: Em regiões com déficit hídrico, a irrigação pode ser uma alternativa eficaz para garantir o suprimento de água nas fases críticas de desenvolvimento da planta.

Parreiras acrescenta que o manejo é um dos principais fatores para preservar a qualidade das sementes no momento da semeadura e assegurar um desenvolvimento adequado das plantas. “Somos parceiros do produtor rural, e, por isso, desenvolvemos estudos e fazemos as melhores parcerias para oferecer soluções que enfrentem os desafios da produção agrícola, fornecendo sementes de qualidade e adaptadas a cada necessidade,” conclui.

Assessoria de Imprensa Boa Safra