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Manejo de doenças: como combater com eficiência a antracnose na soja

Notícias, Sementes Soja

Apesar de ser considerada uma doença-chave de final de ciclo, a antracnose na soja pode causar danos em todas as fases de desenvolvimento da cultura.

Com ataques que vão das plântulas às vagens, a antracnose na soja é um problema que pode atrapalhar — e muito — a produtividade e a qualidade das safras brasileiras. Isso porque além de causar impactos diretos na taxa de sucesso da germinação, a doença também interfere na formação e no enchimento dos grãos.

Devido aos principais meios de disseminação da antracnose na soja, as boas práticas relacionadas ao manejo da doença estão ligadas a processos preventivos. A escolha das sementes, por exemplo, é fator primordial na hora de proteger a saúde e a rentabilidade de sua lavoura.

Para produtores rurais que estão localizados em região de cerrado, a atenção e os cuidados com a antracnose devem ser dobrados. No entanto, é importante ressaltar que essa é uma doença fúngica que pode ocorrer em qualquer parte do Brasil. 

Quer saber mais sobre como reduzir custos e assegurar a produtividade de suas safras através do manejo de doenças? Então continue a leitura e confira!

As características da antracnose na soja

A antracnose é uma doença que pode ser causada por fungos da espécie Colletotrichum spp, que encontram condições ideais para se desenvolver em ambientes que possuem altas temperaturas e alto volume de chuvas. Clima nublado e umidade elevada também podem favorecer o patógeno, aumentando os riscos de danos econômicos causados pela antracnose na lavoura.

Para regiões que tenham esse perfil climático, adotar medidas preventivas de manejo é a melhor estratégia para reduzir os custos com pulverizações ao longo do ciclo da cultura. Além disso, é fundamental estabelecer um planejamento para monitorar as áreas em épocas específicas onde as condições são mais favoráveis para o patógeno. 

Os sintomas dessa doença na lavoura variam de acordo com a fase da cultura. Quando sementes contaminadas são semeadas, por exemplo, a antracnose causa a queda da taxa de germinação e do vigor. Isso aumenta a morte e o tombamento das plântulas.

Em estágios mais avançados, os sintomas comuns da antracnose são manchas escuras nos tecidos, desfolha prematura, danos nas hastes e má formação das vagens e dos grãos. Em locais onde o manejo não é realizado, as perdas por antracnose na soja podem chegar a 100% da produção.

Como fazer o manejo da antracnose na soja com eficiência

A combinação entre o diagnóstico precoce e as decisões ágeis é a melhor fórmula para proteger sua lavoura do nível de dano econômico e controlar a antracnose na soja com sucesso. 

O principal meio de disseminação da antracnose na soja é através de sementes e restos de cultura contaminados. Por isso, a dica primordial para proteger o seu negócio é investir em sementes de qualidade, com certificação que comprove que o material está livre de patógenos e de outras impurezas que possam hospedar o fungo e levar a doença para sua lavoura.

Além de escolher de forma criteriosa suas sementes de soja, estabelecer um manejo integrado é a melhor forma de combater a antracnose na soja com eficiência. Dentre as principais práticas, podemos destacar:

  • Realizar a limpeza da área para eliminar possíveis hospedeiros;
  • Fazer a rotação de culturas;
  • Planejar corretamente o número de sementes por metro para evitar a superpopulação;
  • Escolher variedades que apresentem características ideais para a região e com maior resistência ao ataque de doenças;
  • Investir no tratamento de sementes;
  • Realizar pulverizações, quando necessário, de acordo com as recomendações técnicas, rotacionando os modos de ação e respeitando intervalos e números de aplicações.

Para personalizar suas estratégias e planejar o uso de fungicidas contra a antracnose de maneira econômica e efetiva, consulte um Engenheiro Agrônomo!

Quer ficar por dentro de mais conteúdos informativos sobre o manejo de doenças da soja? Então continue acompanhando o blog Boa Safra!

Publicado em 20 janeiro de 2021

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